domingo, 17 de outubro de 2010

A vida é muito curta pra vc não ir à Paris.

Minha viagem à Paris tem tres "culpados": C. meu anjo aqui na Terra que resolveu viver lá por uns tempos e me recebeu de asas abertas; G. minha razão, que me deu a idéia de transformar um presente que ganhei nesses dias inesquecíveis na Cidade Luz e F., meu conselheiro, amigo "viajero" (assim mesmo em Español), que quando esteve lá há alguns anos me mostrou as fotos e me despertou o primeiro desejo de voar em direção à terra da tal Revolução. E com as palavras dele, espero que vocês também se inspirem a cruzar o oceano em busca da realização de um sonho.
Dica: leiam o texto ouvindo o Bolero de Ravel.
"O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Por isso se alguém nos colocar dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... começaremos aperder a noção do tempo. Nosso cérebro também é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes mesmo trabalho, já que temos em média entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso,a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia.
Quando vivemos uma experiência pela primeira vez, entretanto, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo. Viajar para mim é isso, é sair da rotina, é sentir-se mais vivo! Se eu puder contribuir com o mínimo que seja para que alguém embarque para um lugar novo, o estarei ajudando a sentir-se mais vivo!
Esta contribuição não é monetária! Se dá por meio de incentivos aos amigos para que conheçam os lugares que sonham. Conto minhas estórias, experiências, mostro minhas fotos e digo sempre que é possível sim economizar alguns reais se privando de certos supérfluos do dia-a-dia para, ao longo de alguns meses, ter o dinheiro necessário. O ser humano pode tudo, desde que queira intensamente! Em adaptação livre do político romano Pompeu: "Viajar é preciso, viver não é preciso" ("Navigare necesse; vivere non est necesse"  Tradução: "Navegar é preciso; viver não é preciso", aos marinheiros, amedrontados, que recusavam viajar durante a guerra, cf. Plutarco, in Vida de Pompeu). ' ."


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