quinta-feira, 30 de setembro de 2010

La paix


Paris 16 maio 2010

O dia estava lindo, um céu azul, quase de brigadeiro. Eu tinha que voltar a ver a Torre. A sua onipresença, nos seis dias que estava na Cidade Luz, tinha conquistado de vez o meu coração.
Quando cheguei de mansinho, senti a emoção que tanto tinha esperado sentir no primeiro dia.
Me deitei na grama e passei um bom tempo só fitando a bela Dama (suspiro). Ela não é encantadora?
O que quer que seja que pedires na prece, crede que o obtereis, e vos será concedido. (Marcos, 11:24.)

enxaqueca | s. f.

enxaqueca (é)
(árabe ax-xaqiqâ)
s. f.
1. Dor de cabeça intensa na região frontal ou temporal.
2. Med. Dor que ataca metade da cabeça, geralmente acompanhada de outras perturbações, como náuseas, vómitos ou perturbações oculares. = hemialgia, hemicrania

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"Sutilmente" por Skank

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

Sutilmente - Skank

Para ti

"É difícil explicar como surgem as idéias. Às vezes, por reação a uma simples palavra: impossível. É de fato incrível a capacidade do ser humano em não acreditar. O mais religioso dos animais terrestres é o menos crente, o que mais facilidade encontra para não mudar. Opor-se, inventar obstáculos intransponíveis e fronteiras que, no fundo, têm a mesma importância que um risco de giz no chão.
Até há pouco tempo, um indivíduo que imaginasse um obsoleto forno de microondas, ou cantasse as possibilidades do mais retrógrado computador que temos hoje, seria excomungado e condenado a trabalhos forçados. A maior condenação a que estamos sujeitos no futuro será por omissão, pois meios para se fazer muitas coisas lindas e impossíveis existem."
"Paratii Entre Dois Pólos" Amyr Clink - Cia da Letras 1992

Terceira temporada

Chá gelado, conversa, chiclete, conversa, macarrão 4 queijos, conversa, Espiritualidade, conversa, suco, conversa, "Bastardos Inglórios", conversa, computador funcionando, conversa, cheiro de chuva...
E no final do segundo episódio não se transformaram em cubos de gelo (Pessoas racionais demais. Têm forma definida e se afastam de tudo o que possa derretê-las ou transformá-las em algo que não possam controlar.) e conversaram um pouco mais!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"Não basta sonhar ou criar. É preciso REALIZAR"

O(A) EMPREENDEDOR(A)...

... sempre quer realizar os seus próprios sonhos. É alguém que busca incansavelmente a auto-realização.
... aprende com os erros e fracassos diante dos quais não se abate.
... acredita que pode convencer as pessoas a realizarem os seus sonhos. Ele tem a capacidade de colocar o destino a seu favor, a certeza de fazer a diferença no mundo.
 "Aprender a Empreender" - SEBRAE

domingo, 26 de setembro de 2010

Heaven

A parte em mim, onde ficam os sentimentos, estava uma bagunça. Sempre foi a área mais instável, com direito a furacões, terremotos e tsunamis. Trabalhei duro pra colocar o lugar em ordem:  molas na base pra não cair e apenas balançar se acontecer um tremor mais forte, alertas para possíveis ondas gigantes e um aparelhinho que me avisa com antecedência a formação de tornados.
Um dia desses, sentada em um caixote de madeira, olhei pra essa imensidão dentro de mim, onde, em outros tempos, existia um jardim secreto, e me dei conta que, com o passar dos tombos, esse lugar se transformou num autêntico campo de batalhas (atenção para a dramaticdade mexicana de quem "vos" fala). Não sabia se cercava tudo com arames farpados ou plantava margaridas, amores perfeitos, rosas de todas as cores, hortênsias azuis, pés de manga, jabuticabeiras, goiabeiras, parreiras e ameixeiras. Bateu vontade de revolver a terra e limpar o rio cheio de entulho pra deixar ele correr de novo em direção ao mar. E se eu abrisse as portas e as janelas da casinha abandonada e acendesse o fogão à lenha para fazer comida de dar gosto e cheiro?
Seria um projeto bastante ousado que me daria um puta trabalho (sorri com a boca torta). Mas a verdade é que se tornaria um lugar muito mais interessante e aconchegante para me sentar sozinha na varanda, apreciar a vista e admirar o céu cheio de estrelas. 
Toda essa parafernalha de aparelhos e alarmes (e olha que nem falei da minha armadura medieval), me dão uma segurança e tanto, mas, ao mesmo tempo, me tiram o bem mais precioso que tenho: a espontaneidade!
A Elisa (meu EU criança) precisa de sol e terra para brincar, o Duque (meu EU inferior) de espaço para correr e parar de babar tanto no meu pé, John John (meu EU superior) um céu para voar e EU (TODOS nós)um novo amor para viver.
Com licença, tenho um paraíso para reconstruir!

sábado, 25 de setembro de 2010

A tal da TPM

Preciso de braços para me abraçar! Preciso de um colo para descansar os meus pensamentos. Preciso de um sorriso me dizendo: “Vai ficar tudo bem. Eu estou aqui com você”.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"E explicação nenhuma isso requer..."

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Primavera aqui e acolá.




Coisas do "Eu" criança =)

Ontem teve cheiro de chuva. Como é prazeroso, ou "placentero" como se diz em español, poder sentir essa generosidade da Natureza. Não sei se é assim com outras pessoas, mas eu durmo tão melhor quando tem chuva, que eu queria que todos os dias tivesse "casamento de viúva".
Gosto de sentir o prazer nas  pequenas coisas: raspar panela de brigadeiro, andar descalça, ir ao cinema no meio da tarde, dizer bom dia para os amigos, tomar sorvete de casquinha, almoçar no Mac, abraçar meus pais, me dar bem com meus irmãos, ter sobrinhas, dar as minhas aulas, ver estrelas, ser neta de avô herói, dançar pela casa, nadar em rio, pegar jacaré nas ondas, jogar conversa fora, almoço só de Belas, fazer as unhas, organizar festa de aniversário, brincar de Imagem e Ação, conversar com o meu anjo da guarda, pintar parede, pendurar quadro, usar lápiz de cor, aprender inglês, ler, gargalhar por besteira, comprar bala, fazer bolo, escutar som alto no carro, assistir desenho animado, chorar em fim de filme, ter asas, etc, etc, etc.
Gente que mora dentro da gente - Patricia Gebrim

terça-feira, 21 de setembro de 2010

   SUPERE-SE

Quando, enfim, se ouve o coração.

Ontem fui assistir o filme "Nosso Lar".
Chorei o tempo todo...  Um choro de surpresa boa, um choro de gratidão. Era como se todas aquelas infomações estivessem aqui dentro do meu peito e o filme fosse a chave mágica que abriu as portas para que elas tomassem conta do meu ser (s. m.  Existência, vida.), como tinha que ser (v. cop. Acontecer, ocorrer, suceder.).
Um exemplo de como devemos agir aqui na Terra, independente de religião, de como colocar em prática, através da humildade, o "ama a teu próximo como a ti mesmo".
É uma escolha, eu sei. Mas temos o livre arbitrio (amor incondicional do Pai) que me faz acordar (v. tr. Sair do sono; concordar, ficar de acordo.) com/para as palavras do próprio livro, ou melhor, as palavras da mãe de Andé Luiz:
"Se é possível aproveitar estes minutos rápidos, em expansões de amor, por que desviá-los para a sombra das lamentações?".
Nosso Lar - O filme

sábado, 18 de setembro de 2010

"Infinito Particular" por Marisa Monte

Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

Infinito Particular - Marisa Monte

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

"Nosso" relacionamento?

5 palavras que para MIM significam relacionamento:

1. Bom humor
2. Admiração
3. Confiança (em você mesmo e no outro)
4. Muita conversa...
5. Pés juntos a noite na cama

E para você?
Modelo de Comunicação da PNL - Roger Ellerton

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Twiggy Twiggy

Sim! A minha vida tem trilha sonora!
Adoro sair pela rua para caminhar com os meus mega fones de ouvido, num verdadeiro dia de Princesa Lea, e andar ao ritmo de cada música que toca no meu pequeno MP alguma coisa. Me sinto como num filme dos anos 80, que já passou 500 mil vezes na sessão da tarde! Caminho no ritmo da música, sorrio se é animada, faço cara de drama se é mais lenta e canto quando esqueço que estou no meio de uma das avenidas mais movimentadas da cidade.
E como é bom sair dos metros quadrados onde mora, canta, dança, faxina, troca chuveiro, pendura quadros, joga Guitar Hero, prepara aulas - tudo sozinha - e curte o pôr do sol, quase de primavera, ao som de Twiggy Twiggy do Pizzicato 5.

Este post foi discaradamente inspirado na minha amiga B. E olha que nem estou de Salto Alto.
Twiggy Twiggy - Pizzicato5

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"Porque eu SEI que é amor..."

Engraçado, estou há 4 anos rompendo alguns padrões na minha vida e faz um par de dias que estou buscando um padrão para escrever aqui no blog. Um tema, um jeito, um estilo, um humor... Enfim, aquelas eternas e deliciosas contradições escritas, alí ao lado,  no meu perfi.
Depois de muito pensar, escrever e apagar com a facilidade de um botão (saudade da borracha verde, que eu nunca encontrava no meu estojo e acabava deixando aquela redação do jeitinho que tinha escrito), resolvi falar sobre o óbvio, sobre o que uma grande maioria escreve, fala ou faz às claras ou às escondidas: o amor. O amar. O SABER e não o sentir. "Porque eu SEI que é amor...", mas ainda não o senti. Confuso? Nem tanto, se você é uma daquelas pessoas que acredita em intuição, um tanto, se você finalmente encontrou um pouco de razão nas suas decisões. A verdade é que intuí esse amor no primeiro beijo, outra verdade é que o meu lado pé no chão insiste em buscar explicações racionais para tal situação. Incompatibilidade de "gênios" que me impede de ouvir o mais interessado nessa história toda: o tal do músculo involuntário da música da Marida Monte.
Porque eu sei que é amor - Titãs

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

"Dez coisas que as mulheres francesas sabem sobre amor, sexo e atração"

1. As mulheres francesas não acham que as coisas se encaixem perfeitamente, como em uma caixa. Possibilidades românticas não têm que ser corretas e seguras. O desejo pode ser mais importante do que útil. A experiência pode ser mais importante do que o desfecho.
2. As mulheres francesas preferem reciprocidade e complementaridade, mais que igualitarismo.
3. Na França, as mulheres não brincam com flores ponderando o amor em “bem-me-quer, mal-me-quer”. Elas pensam em graus de paixão, não no amor absoluto, e preferem avaliar: ele me ama pouco; muito; apaixonadamente; loucamente; nem um pouco...
4. A francesa não se importa em ser amada como todas as outras mulheres. Elas têm o desejo de "tudo para todos" e conhecem a arte de não dar a mínima para o que os outros pensam.
5. As mulheres francesas abraçam as contradições. Elas podem ser femininas e feministas, sensuais e tradicionais, clássicas e libertinas, submissas e fortes, compatíveis e desafiadoras.
6. São adultas e não acreditam na juventude eterna. Você nunca verá uma francesa vestindo uma camiseta que diz "A vida começa aos setenta anos", simplesmente porque não começa.
7. Elas entendem que sexo seguro é possível, mas amor seguro, não!
8. As mulheres francesas não acreditam em experts, gurus do amor, livros e técnicas para encontrar o amor. Elas não gostam de regras.
9. Para as francesas, as expressões "alma gêmea" e "felizes para sempre" não existem.
10. Elas sabem cultivar seus jardins e acreditam nos atributos sedutores do "eu interior". Para elas, ser inteligente é sexy.
Debra Ollivier “O Que as Mulheres Francesas Sabem” (Editora Planeta)